Factors Associated With Falls In Active Older Adults In Japan And Brazil

Artigo publicado no Journal of Clinical Gerontology & Geriatrics em 2013. Escrito por Ricardo Aurélio Carvalho Sampaio, Priscila Yukari Sewo Sampaio, Minoru Yamada, Mihoko Ogita, Sandra Marcela Mahecha Matsudo, Vagner Raso, Tadao Tsuboyama e Hidenori Arai. O trabalho teve como objetivo comparar a incidência de quedas e comparar medidas antropométricas e função física entre idosos ativos japoneses e brasileiros.

O envelhecimento populacional é uma preocupação global de saúde pública. O risco de quedas aumenta com a idade, portanto a prevenção de quedas está se tornando uma importante questão de saúde. No entanto, poucos estudos se concentraram em análises transculturais de quedas. Materiais e métodos: Medimos a incidência de quedas (investigadas por questionário autorreferido), índice de massa corporal (IMC), circunferência da cintura (CC), força de preensão manual (GS), apoio unipodal (BALANCE), frequência de atividade física (PA), uso de medicamentos (MU) e história de hospitalização em 114 adultos residentes na comunidade fisicamente ativos com 65 anos de idade ou mais no Japão (73,9 4,0 anos, n 1⁄4 40) e no Brasil (70,7 4,5 anos, n 1⁄ 4 74). Resultados: Os idosos japoneses eram mais velhos (p < 0,01), mas tiveram melhor escore BALANCE (p < 0,05) do que os idosos brasileiros. No entanto, os idosos brasileiros apresentaram maior engajamento em AF e apresentaram maior IMC e CC (p < 0,01). Apesar da falta de diferença na incidência de quedas entre as duas coortes, os idosos japoneses que caíram tiveram VM diminuída em comparação aos idosos japoneses que não caíram [odds ratio (OR): 0,83, intervalo de confiança (IC) de 95% 0,72e0. 97, p < 0,05]. No Brasil, os que caíram tiveram CA maior do que os que não caíram (OR: 1,07, IC 95% 1,01 e 1,13, p < 0,01). Conclusão: Nossos resultados indicam que a função física (ou seja, força de preensão) é um preditor mais importante de quedas em idosos japoneses. No entanto, o aumento da cintura é um preditor de quedas em idosos brasileiros. Esses achados sugerem que os fatores de risco para quedas são multifatoriais e variam de acordo com o cenário.

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