Percepção De Esforço: Uma Revisão Da Área

Artigo publicado na Revista Revista Brasileira de Ciência e Movimento em 1989. Escrito por Maria Regina Ferreira Brandão, Monica Helena Neves Pereira, Rosemeire de Oliveira e Victor Keihan Rodrigues Matsudo. O objetivo deste trabalho foi o de revisar o conceito de percepção de esforço (PE), mostrar as diferentes escalas para se medir percepção, bem como apontar os diferentes usos desta medida.

Foi no início dos anos 60 que Gunnar Borg, um psicólogo sueco, introduziu o conceito de percepção de esforço. Esses primeiros estudos utilizavam uma escala para se medir a percepção, denominada de 21 pontos, que na década de 70 foi modificada para uma escala de 15 pontos de modo que a linearidade entre frequência cardíaca e percepção de esforço observada ao longo de todos os estudos ficasse mais evidente. Em 1982 foi proposta uma escala de 10 pontos denominada CR10 e em 1985, uma nova versão da escala de 15 pontos. No Brasil o conceito e o método de quantificação dos aspectos subjetivos da percepção foram introduzidos em 1979 através do CELAFISCS, que, no início da década de 60, propôs uma escala que melhor se adaptasse às condições sócio-psicológicas dos brasileiros. Do pioneirismo de Borg até os dias de hoje, podemos observar um número crescente de estudos sobre percepção de esforço, devido à capacidade desta variável de demostrar a complexidade das relações entre os aspectos fisiológicos e cognitivo-emocionais da performance humana.

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