Aptidão Física de acordo com o número de passos em mulheres adultas
Artigo publicado na Revista de Atenção à Saúde em 2023. Escrito por João Pedro da Silva Júnior, Luís Fabiano de Jesus Guimarães, Raiany Rosa Bergamo, Timóteo Leandro Araújo, Victor Keihan Rodrigues Matsudo e Sandra Marcela Mahecha Matsudo. O objetivo foi determinar o perfil de aptidão física e capacidade funcional de acordo com o nível de atividade física, avaliados em mulheres adultas praticantes de atividades físicas.
Palavras-chave
Introdução: A análise do número de passos tem sido associada a diversas variáveis relacionadas à saúde de idosos, na aptidão física, composição corporal, capacidade funcional e sua redução está relacionada com diversas doenças crônicas não transmissíveis. A redução do número de passos/dia está associada com desfechos negativos na composição corporal, desenvolvimento de doenças e risco de morte por câncer. Objetivo: Determinar o perfil de aptidão física e capacidade funcional de acordo com o nível de atividade física, avaliados em mulheres adultas praticantes de atividades físicas. Métodos: Participaram deste estudo 159 mulheres praticantes regulares de atividade física com idade entre 50 a 86 anos (69,55±7,9 anos) participantes do Projeto Longitudinal de Envelhecimento e Aptidão Física de São Caetano do Sul. O nível de atividade física foi mensurado pelo número de passos, por pedômetro (Digiwalker SW200 e C700), por sete dias consecutivos. A avaliação da aptidão física foi realizada pela força de membros superiores e inferiores e agilidade. A capacidade funcional foi mensurada pela mobilidade e equilíbrio. A análise estatística utilizada foi ANOVA One-Way, seguido de Post Hoc Bonferroni e nos dados não paramétricos utilizaram-se os testes de Kruskal-Wallis e Mann-Whitney. O número de passos foi dividido em tercil (tercil 1 < 5.618 passos/dia; tercil 2 5.619-9.054 passos/dia e tercil 3 > 9.055 passos/dia). O nível de significância adotado foi de p<0,05. Resultados: Foi encontrado que o tercil 3 resultou em diferenças estatisticamente significantes nas variáveis antropométricas: peso, IMC, circunferência de cintura e circunferência de quadril, variáveis neuromotoras: força de membros inferiores e agilidade e na capacidade funcional em mobilidade geral e locomoção. Conclusão: Mulheres adultas que se encontram com o padrão de passos diários superior a 9.050 obtiveram melhor perfil de aptidão física e capacidade funcional.