Effect Of Physical Inactivity On Major Noncommunicable Diseases And Life Expectancy In Brazil
Artigo publicado no Journal of Physical Activity and Health em 2015. Escrito por Leandro Fornias Machado de Rezende, Fabiana Maluf Rabacow, Juliana Yukari Kodaira Viscondi, Olinda do Carmo Luiz, Victor Keihan Rodrigues Matsudo e I-Min Lee. Este estudo teve como objetivo avaliar o impacto da inatividade física nas principais doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), mortalidade por todas as causas e expectativa de vida no Brasil, por região e perfil sociodemográfico.
Palavras-chave
No Brasil, um quinto da população relata não praticar nenhuma atividade física. Métodos: Estimamos a fração atribuível da população (PAF) para inatividade física associada a doença cardíaca coronária, diabetes tipo 2, câncer de mama, câncer de cólon e mortalidade por todas as causas. Para o cálculo da FAP, utilizamos a prevalência de inatividade física da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2008 e dados de risco relativo da literatura. Resultados: No Brasil, a inatividade física é atribuível a 3% a 5% de todas as principais DCNT e 5,31% de todas as causas de mortalidade, variando de 5,82% na região sudeste a 2,83% na região sul. A eliminação da inatividade física aumentaria a expectativa de vida em uma média de 0,31 anos. Essa redução afetaria principalmente indivíduos com ≥ 15 anos de estudo, do sexo masculino, asiáticos, idosos, residentes em área urbana e com renda ≥ 2 salários mínimos nacionais. Conclusões: No Brasil, a inatividade física tem grande impacto nas DCNT e na mortalidade, principalmente nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. Políticas públicas e intervenções
a promoção da atividade física melhorará significativamente a saúde da população.