Padrão De Passos De Mulheres Hipertensas De Um Programa Estratégia De Saúde Da Família (ESF)
Artigo publicado na Revista Brasileira de Ciência e Movimento em 2011. Escrito por Mauricio dos Santos, Timóteo Leandro Araújo, Fernanda Cruciani, Leonardo J. da Silva, Erinaldo L. Andrade e Victor Keihan Rodrigues Matsudo. O objetivo do estudo foi determinar o padrão de passos em mulheres hipertensas e correlacionar com as variáveis antropométricas.
Palavras-chave
Foram avaliadas 54 mulheres hipertensas, com idade entre 32 a 80 anos, pertencentes ao Programa Estratégia de Saúde da Família da cidade de Taboão da Serra, região metropolitana de São Paulo. O padrão de passos foi avaliado por meio do pedômetro SW200. Os grupos foram divididos de acordo com a média de passos durante a semana em sedentária (<5.000 passos), irregularmente ativa (5.000 – 9.999 passos) e ativa (>10.000 passos). As variáveis antropométricas mensuradas foram Peso Corporal (PC), Estatura (E) e Circunferência da Cintura (CC). O IMC foi calculado utilizando as variáveis PC e E. Para análise estatística utilizou-se o Sperman rho e o teste de Wilcoxon. Utilizou-se o software SPSS 13. O nível de significância adotado foi p<0,05. De acordo com o número de passos, 25,9% foram consideradas sedentárias, 57,4% irregularmente ativa e 16,6% como ativas e a média de passos entre os grupos foi 3561 ± 1136; 7287 ± 1369 e 14082 ± 2209 respectivamente. O padrão de passos no fim de semana foi inferior aos dias da semana em que os resultados foram 8564 ± 4258 e 6298 ± 4128, respectivamente (p<0,05), uma redução de 26,4%. Houve uma correlação inversa entre a média de passos e IMC (r = -0,24) e a circunferência de cintura (r = -0,23). Concluiu-se que a maioria das avaliadas não alcançou a recomendação mínima de passos semanais. O número de passos foi associado a menores valores de IMC e circunferência da cintura. Houve redução de passos no fim de semana quando comparado aos da semana.